Dá-me orgulho, Senhor, desta arte
Doce arte, odiada e amada
Dá-me orgulho, Senhor, desta arte
Voraz e canibal e mal-amada
Tira a dor, Senhor , deste corpo
Já moído de poesia
Tira a dor, Senhor, deste corpo
Que é alma presa na fantasia
Leva, Senhor, desta vida
Esse coração machucado
Leva embora, Senhor, desta vida
Meu espírito malcriado
Passa, Senhor, de mim
O cálice da poesia
Passa ,Senhor, de mim
A dor desta nostalgia
Faz secar ,Senhor, do meu rosto
Essa lágrima, vermelha, de sangue
Faz sumir, Senhor, do meu rosto
Essa marca do meu desgosto
Faz fluir, Senhor, do meu corpo
Amor, desejo, paixão
Faz chover , Senhor, no meu corpo
Um pouco mais dessa tosca ilusão
Mylena Perez
terça-feira, 31 de março de 2009
Fantasma
Essa paixão que era e não é mais
É hidra herege que não hesita
Hera que cresce e não é detida
Harpeando hiatos hematófagos
Dessa paixão que era e que não é mais
Mylena Perez
É hidra herege que não hesita
Hera que cresce e não é detida
Harpeando hiatos hematófagos
Dessa paixão que era e que não é mais
Mylena Perez
Só
O pôr do sol
Um banco de praça, vazio
Reflete, amarelo
O meu sentimento
O meu coração
Num banco de praça,
Amarelo,
Sozinho, reflete
Mylena Perez
Um banco de praça, vazio
Reflete, amarelo
O meu sentimento
O meu coração
Num banco de praça,
Amarelo,
Sozinho, reflete
Mylena Perez
terça-feira, 3 de março de 2009
Psicodelic
É madrugada e, como de costume, meus olhos relutam em fechar
Se enchem again desse nostalgic wonder
Visões de futuros, lembranças de passados
People I don't even know but keep calling my name
C'est moi
Embora eu queira não ser
"To be or not to be?" Not to be
Me disfarço
Minhas máscaras caem
Y los otros nombres pasan
Eu continuo sempre a mudar
But yet I always remain the same
Mylena Perez
Se enchem again desse nostalgic wonder
Visões de futuros, lembranças de passados
People I don't even know but keep calling my name
C'est moi
Embora eu queira não ser
"To be or not to be?" Not to be
Me disfarço
Minhas máscaras caem
Y los otros nombres pasan
Eu continuo sempre a mudar
But yet I always remain the same
Mylena Perez
Vazia, enfim
E foi então, somente então
Naquela tarde de agosto
Que senti,enfim, o tão falado vazio
Aquele que nunca entendi
O que só me trouxe desgosto
Uma falta do que não se sabe
Uma saudade de quem não se conhece
Vontade de voltar atrás para onde nunca se foi
Doendo sempre sem nunca cessar
Uma dor que lateja insensível
Me machucado sem me machucar
Esse vácuo no fundo do peito
Crescendo, crescendo
Sem nada criar
Mylena Perez
Naquela tarde de agosto
Que senti,enfim, o tão falado vazio
Aquele que nunca entendi
O que só me trouxe desgosto
Uma falta do que não se sabe
Uma saudade de quem não se conhece
Vontade de voltar atrás para onde nunca se foi
Doendo sempre sem nunca cessar
Uma dor que lateja insensível
Me machucado sem me machucar
Esse vácuo no fundo do peito
Crescendo, crescendo
Sem nada criar
Mylena Perez
Soneto da Opulência Mínima
E eu,
A tão pequena,
A infinitamente pequena,
A "so small"?
E eu,
A opulência ilusória,
A grandeza mínima,
"The little one"?
Onde todo o meu corpo
Se banha em sangue
E vergonha
Quando o infinito é
Enfim eterno
Embora "petit" como eu
Mylena Perez
A tão pequena,
A infinitamente pequena,
A "so small"?
E eu,
A opulência ilusória,
A grandeza mínima,
"The little one"?
Onde todo o meu corpo
Se banha em sangue
E vergonha
Quando o infinito é
Enfim eterno
Embora "petit" como eu
Mylena Perez
Vãs suposições
Não conhecesse eu tua linha de pensamento, tão previsível
Não estivesse meu imundo coração ao amor tão sucetível
Não fosse meu ego um alvo tão fácil de ser esmagado
Talvez não rolassem hoje essas lágrimas azedas
Não fosse eu tão amargamnte egoísta
Girasse meu mundo ao redor de outro alguém, que não eu
Enxergasse eu mais, além de minha própria alma e fúteis problemas
Talvez chovessem soluções, caissem do céu as centenas
Não ardessem agora, como que cobertos do mais puro veneno, meus olhos
Não fosse a chuva que cai a única coisa mais fria que minh'alma nesse momento
Não fosse negra como a noite e mórbida como a cinza a lágrima que me mancha agora a face
Talvez me doesse menos no íntimo o pesar de mais um pedante mal-entendido
Prestasse eu mais atenção aos sentimenos alheios, ou menos aos meus próprios
Sentisse eu menos pena de mim ( de minha "suposta" condição)
Atirasse eu, aos outros, menos pedras e estendesse a eles mais mãos-amigas
Talvez secassem mais rápido as lágrimas e suas marcas amargas
Talvez sarassem mais rápido as feridas na alma
Talvez chegasse mais rápido o sono certas noites
Talvez pudesse eu seguir em frente livre o impulso sádico de olhar sempre para trás
Mylena Perez
Não estivesse meu imundo coração ao amor tão sucetível
Não fosse meu ego um alvo tão fácil de ser esmagado
Talvez não rolassem hoje essas lágrimas azedas
Não fosse eu tão amargamnte egoísta
Girasse meu mundo ao redor de outro alguém, que não eu
Enxergasse eu mais, além de minha própria alma e fúteis problemas
Talvez chovessem soluções, caissem do céu as centenas
Não ardessem agora, como que cobertos do mais puro veneno, meus olhos
Não fosse a chuva que cai a única coisa mais fria que minh'alma nesse momento
Não fosse negra como a noite e mórbida como a cinza a lágrima que me mancha agora a face
Talvez me doesse menos no íntimo o pesar de mais um pedante mal-entendido
Prestasse eu mais atenção aos sentimenos alheios, ou menos aos meus próprios
Sentisse eu menos pena de mim ( de minha "suposta" condição)
Atirasse eu, aos outros, menos pedras e estendesse a eles mais mãos-amigas
Talvez secassem mais rápido as lágrimas e suas marcas amargas
Talvez sarassem mais rápido as feridas na alma
Talvez chegasse mais rápido o sono certas noites
Talvez pudesse eu seguir em frente livre o impulso sádico de olhar sempre para trás
Mylena Perez
Desilusão
Denso
O olhar, amargo e doce,
Pinga,
A lágrima, como se não fosse
A dor
Mais forte e intensa
Da tua indiferença
Que aminha indecisão
Mylena Perez
O olhar, amargo e doce,
Pinga,
A lágrima, como se não fosse
A dor
Mais forte e intensa
Da tua indiferença
Que aminha indecisão
Mylena Perez
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