quinta-feira, 3 de abril de 2008

Fúria

Que chova
Que caiam Raios
Que se revoltam mares
E que gritem crianças
Que morram velhos
E que tudo sejam perdidas esperanças
Que tudo fique assim
Que o destino jogue os dados
Que gritem crianças, e que gritem alto
Que fique tudo escuro então
Mas que eu não acorde
Que não seja o pesadelo mais sonho que a dura realidade
Que doa ainda mais nos homens que sua própria perversidade
Que chova. Que chova sangue
E que chova sobre o mundo, que jorre do mundo
E que seja destruída aos poucos a humanidade
Quero mesmo é que seja consumida em sua eterna iniqüidade

Mylena Perez

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