Devo a Goethe minha melancolia
E a Bocage a sensualidade
A Platão minha obsessão por Sócrates
E a Leminski a criatividade
Devo a Kafka minha fantasia
E a Castro Alves a liberdade
A Vinicius de Morais meu amor pelo Rio
E a Quintana minha simplicidade
Devo a Álvares de Azevedo a nostalgia
E a Eça de Queirós a realidade
A Sheakspeare todo o meu sentimento
E a Frei Betto a imparcialidade
Devo a Cruz e Sousa minha sinestesia
E a Fernando pessoa minha multi-personalidade
Devo a outros autores tudo o que já escrevi
E a uma efêmera inspiração minha eternidade
Mylena Perez
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