terça-feira, 28 de abril de 2009

Noite

A água pinga do meu corpo
Junto com aminha vida
Que em pequenas gotas de suor
Aos poucos se esvai

A chama da vela velando
A corrida do ponteiro de ferro
E a chuva da noite chorando
A negra alma, quieta, ouvindo o som estranho
Do meu pranto terno
Hoje efêmero... Amanhã eterno

Mylena Perez

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