Quando, quem sabe, forem meus sorrisos pranto
E já, em meu tudo, nada houver de teus encantos
Quando o pó de tua sombra tiver meu coração varrido
E o som de tua voz não mais zumbir em meus ouvidos
Então, como se em vão nada houvesse sido
Talvez me façam, eu te amos, novamente sentido,
Outros olhos, quiçá, de novo me olhem de olhares
E volte eu, então, ao meu plural, aos meus milhares
De que, então, me valem, lógica e raciocínio,
Se sem ti viro bicho, não penso,
Se nada faço sem teu domínio?
Nascerá, pois, sem ti, meu dia,
Se nada sinto ou sou longe de teus lábios,
Se se apagou a chama que outrora em mim ardia?
Mylena Perez
3 comentários:
Voltou a escrever aqui, meu bem! Acredito que só aqui 'voltou', porque todo esse tempo seria impossível ter ficado sem escrever, quando a gente começa é difícil parar.. vira necessidade!
Acho bonito pensar que você me emprestava poesias, enquanto eu não tinha as minhas!
Beijos :*
primeira mão pra mim ??? opa ... acho que sim hein .. mas é incrível como poesia é algo vivo .. eu já li antes .. mas agora que reli, foi quase como se reformulasse um significado na minha mente ! Você é incrível Mily ! continue escrevendo assim que a academia brasileira (ou argentina) de letras será seu destino
resquicios, realmente lindo ou seja mais uma obra prima meus parabens vc é muito talentosa!
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