segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Poeta Maldito

Poeta Maldito

Destilas ódio
Fecundas corações
Boca, papel e tinta
Com teu pólen de ilusões

Aceso o luar de teus olhos
Apagas estrelas com palavras
Cultivas teus versos com lágrimas
Flores da melancolia que lavras


Estás aprisionado em ti mesmo
Liberdade não é uma opção
Por isso frases correm a esmo
Vem direto do teu coração


Letras lacrimosas
Tu escreves a chorar
Doce essência de murchas rosas
Só tu poeta maldito, não as teme usar


Mylena Perez (10 12 2007)

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