Poeta Maldito
Destilas ódio
Fecundas corações
Boca, papel e tinta
Com teu pólen de ilusões
Aceso o luar de teus olhos
Apagas estrelas com palavras
Cultivas teus versos com lágrimas
Flores da melancolia que lavras
Estás aprisionado em ti mesmo
Liberdade não é uma opção
Por isso frases correm a esmo
Vem direto do teu coração
Letras lacrimosas
Tu escreves a chorar
Doce essência de murchas rosas
Só tu poeta maldito, não as teme usar
Mylena Perez (10 12 2007)
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